Negociação frustrante sobre segurança
Mais uma vez, os bancos disseram não às reivindicações dos trabalhadores. No segundo dia de negociação, nesta quinta-feira (03/09), desta vez sobre segurança, a Fenaban negou o pedido de investimento para proteger funcionários e clientes.
Outra negativa diz respeito à assistência e estabilidade às vítimas de assaltos, sequestros e extorsão, além da proibição da guarda das chaves dos cofres pelos trabalhadores. Mais uma prova de que as organizações financeiras desprezam a proteção à vida e se preocupam apenas com o patrimônio.
Presente na negociação, o secretário geral da Federação da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, lembra que a insegurança atinge diretamente a saúde do bancário, que continua sendo negligenciada pelos patrões.
Os bancos ignoraram também a cobrança da presença de, no mínimo, dois vigilantes durante o expediente, instalação de biombos nos caixas e fim da revista íntima.
A única notícia positiva é que o projeto piloto de segurança testado com sucesso no Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, será estendido para duas cidades: uma escolhida pela Fenaban e outra pela representação dos bancários.
