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Créditos da foto: Manoel Porto

Créditos da foto: Manoel Porto

Nem a chuva da tarde desta quarta-feira (07/10) afastou as pessoas da passeata em apoio à greve dos bancários e contra a ganância dos bancos, que exploram funcionários e clientes. A concentração foi no Sindicato da Bahia, nas Mercês. A passeata seguiu até o Relógio de São Pedro. 
 
A paralisação conta com uma rede de solidariedade, reforçada na mobilização. Estavam presentes Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores), FABS (Federação das Associações de Bairros de Salvador), MDMT (Movimento em Defesa da Moradia e do Trabalho) e a CSP (Central Sindical e Popular) e Unegro.
 

A greve dos bancários acontece depois da intransigência dos bancos nas seis rodadas de negociação e a apresentação de uma proposta de 5,5% de reajuste salarial. Mas, não é só isso. As empresas ignoram também questões como o fim assédio moral, a necessidade de contratações e melhorias nas condições de trabalho.
 
"A insensibilidade dos banqueiros fez os trabalhadores cruzarem os braços", ressalta o presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos. Posição reforçada pelo presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza. " A greve é contra a ganância dos bancos". Está certo. 
 
Em três anos, as empresas aumentaram as tarifas em 169%. Os juros do rotativo ultrapassam os 400% e os do cheque especial beiram os 300%. A próxima assembleia está marcara para terça-feira, às 18h, no Ginásio de Esporte dos Bancários, nos Aflitos. 
 
 
Ao lado dos bancários
 
Aurino Pedreira, presidente da CTB-BA (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia) - "É importante o diálogo com a sociedade para que todos conheçam o jogo sujo dos bancos". 
 
 
 
 
 
 
Manuela Rocha, Levante Popular da Juventude - "A unidade dos movimentos sociais é fundamental nessa crise política e econômica. Enquanto os trabalhadores são penalizados, os bancos lucram cada vez mais".
 
 
 
 
 
 
Jorge Rego, aprovado em concurso Caixa de 2014 – "Os aprovados apoiam a greve. Os bancos precisam contratar. Há dois anos fomos aprovados e esperamos a convocação". 
 
 
 
 
 
 
Jesus Ramón Gonzales, Confederación Intersindical Galega - "A Confederação presta solidariedade aos trabalhadores de todos os lugares do mundo. Os trabalhadores precisam de unidade". 
 
 
 
 
 
 
Renata Mallet, bancária e representante da CSP (Central Sindical e Popular) – "Queremos aumento salarial e condições de trabalho justas. É uma greve em defesa aos trabalhadores que estão sofrendo ataques da política de ajuste fiscal".