Bancários do BNB cobram PLR justa

Créditos da foto: Manoel Porto

Créditos da foto: Manoel Porto

A história sempre se repete no Banco do Nordeste. A direção da empresa negligencia, descumpre o acordo coletivo e os funcionários "pagam o pato". Neste ano, o problema, novamente, é com a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
 
A antecipação paga pela instituição financeira foi de R$ 680,78. A menor parcela de todos os tempos. O valor, segundo o banco, corresponde a PLR Social.
 
Falta, portanto, a regra básica da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) - que corresponde a 54% do salário, mais parte fixa de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do primeiro semestre, o que ocorrer primeiro.   
 
Entre janeiro e junho de 2015, o BNB obteve ganho de R$ 158,4 milhões. Portanto, a menor PLR a ser recebida pelos funcionários seria de R$ 4 mil. 
 
Para cobrar o valor devido, os empregados realizaram, nesta quarta-feira (25/11), junto com o Sindicato da Bahia, manifestação na agência do Comércio, em Salvador.
 
O diretor Antônio Galindo ressaltou que a instituição financeira não comunicou sobre o valor creditado. "Em nenhum momento houve acordo para que a PLR fosse paga da forma que o banco fez".
 
Caso o BNB não mude a postura, o diretor Jurídico, Fábio Ledo, informou que vai ajuizar ação para cumprimento do acordo coletivo. 
 

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