Sindicato cobra Itaú sobre demissões

Em reunião realizada nesta quinta-feira (26/11), em São Paulo, representantes de sindicatos e federações de todo o país questionaram a direção do Itaú sobre a existência de uma onda de demissões e fechamento de agência em todo o país. 
 
Os dirigentes do banco afirmaram que não há variação no número de demitidos em comparação ao ano passado, e que não haverá demissão em massa. Mais informações detalhadas foram cobradas pelos bancários. A empresa ficou de apresentar na próxima reunião, prevista para acontecer entre 15 e 17 de dezembro, mesmo período em que a COE (Comissão de Organização dos Empregados) estará reunida em São Paulo. 
 
A proposta de construção de uma agenda para reunião de três em três meses para acompanhar o nível de desemprego no Itaú, foi apresentada no encontro e aceita pela direção do banco. 
 
Sobre o Programa Agir, o Itaú disse que vai atender a uma antiga reivindicação sobre um ajuste do impacto dos dias de greve no cálculo da gratificação. A partir de agora, a organização financeira vai usar como referência julho, agosto e setembro, prevalecendo o que for mais vantajoso. 
 
Os bancários também reiteraram a reivindicação da revisão do impacto das férias no cálculo e o banco disse que vai avaliar. Outra resolução importante, foi a de que assistentes comerciais passarão a ser contratados como assistentes, com jornada de 6h, sendo que os que já trabalham continuarão na mesma função e jornada.