Igualdade de gênero: bom para o Brasil

Que o machismo e o preconceito contra as mulheres ainda sobrevive no país, não tem como negar. Nas redes sociais, são constantes os ataques ao feminino e a violência contra a mulher ainda é um mal a ser combatido no país.
 
É por isso que a luta pela igualdade de gênero é pauta tão recorrente nos movimentos sociais e no Sindicato da Bahia, que acredita que as mulheres devem ter oportunidades iguais e mais respeito dentro e fora do trabalho.
 
Além desse embate, uma pesquisa da consultoria McKinsey analisa que a igualdade de gênero elevaria em US$ 28 trilhões o PIB mundial até 2025. Só no Brasil, o ganho seria de US$ 850 bilhões nos próximos 10 anos, o equivalente à soma da economia das regiões Nordeste e Sul e alta de 30% do PIB nacional.
 
Segundo a pesquisa, o Brasil está classificado dentro da média da América Latina (0,64) e ficou com índice de 0,66 (onde 0 é o mais desigual e 1 o mais igual). O que mais prejudica o registro brasileiro foram os quesitos de salário pago para homens e mulheres na mesma atividade, trabalho não remunerado (atividades domésticas) e representação política, onde o nível de desigualdade foi considerado extremamente alto. Nos bancos, a diferença chega a ser de 18,4% entre os salários masculino e feminino.