Políticas neoliberais são um retrocesso

As investidas da extrema direita e da mídia, que atuam à serviço do grande capital e utilizam o falso argumento de combate à corrupção para fazer o golpe dar certo, são para implantar políticas neoliberais devastadoras para o país, como a terceirização e as privatizações. 
 
Para conseguir o que querem, não medem esforços e usam políticos comprovadamente corruptos, com larga ficha suja, para comandar o golpe. É o caso do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB). As acusações contra o parlamentar são muitas e antigas.
 
O deputado presidiu a extinta Telerj entre 1991 e 1993, onde foi afastado por irregularidades. Anos depois, foi afastado da Cehab (Companhia Estadual de Habitação) do Rio de Janeiro também por envolvimento em fraudes em licitações. Já como presidente da Câmara Federal, Cunha é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro.  
 
Mas não tem só ele. A lista é bem extensa. Tem ainda Paulo Maluf (PP-SP) condenado a 6 anos de prisão na França, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que incita o ódio e a violência e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado várias vezes na operação Lava Jato.
 
Esses e outros parlamentares representam uma elite conservadora, com mentalidade escravocrata, que não aceita os avanços obtidos nos últimos anos. Além da ofensiva neoliberal, a ideia é também acabar com importantes políticas sociais, a exemplo do Bolsa Família e das Cotas para negros nas universidades públicas.