Atos freiam reestruturação da Caixa

Após grandes atos nacionais contra a intransigente reestruturação da Caixa, a direção do banco sentiu a pressão dos trabalhadores e interrompeu o processo, que reduziu setores e salários sem o necessário debate com os empregados, em relação às unidades onde ainda não se havia iniciado.
 
A decisão ficou evidenciada em email enviado à CEE (Comissão Executiva de Empregados) na terça-feira (03/05).
 
No documento, o banco afirma que “não há cronograma ou definições para outras etapas do Caixa + Forte que alcancem centralizadoras e filiais”. Prova de que a luta derrotou as intenções desrespeitosas da instituição.
 
Porém, para o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, é preciso manter o foco. “Devemos prosseguir mobilizados, principalmente agora que o país está sob a ameaça de um ataque neoliberal aos nossos direitos em um eventual governo Temer”, explicou.
 
De fato, o momento agora é de reverter os danos aos 653 empregados deslocados, a redução de 532 postos de trabalho na Matriz e as alterações nas filiais de Retaguarda, de Pessoas, de Promoções Comerciais e de Marketing e Comunicação.  Nenhum funcionário deve ser prejudicado no processo.