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Fenacrefi não cumpre palavra, de novo

Este ano, parecia que os rumos da campanha salarial dos financiários seria diferente e a Fenacrefi (Federação Nacional das Financeiras), enfim, iria cumprir a palavra de finalizar as negociações com os trabalhadores antes do início das mobilizações dos bancários. Ledo engano.
 
Os representantes das empresas sentaram à mesa, nesta terça-feira (30/08), para a quarta rodada e utilizou como desculpa justamente o processo negocial dos bancários para não definir mais nada sobre a campanha dos financiários. O que irritou os trabalhadores.
 
Com isso, o índice proposto continua de 80% do INPC (7,86%) em todas as verbas e PLR. A proposta já foi rejeitada anteriormente por representar 1,8% de perda salarial. O pior é que a mesa agendada para sexta-feira (02/09) foi desmarcada e não há previsão para novos encontros. Um absurdo.
 
"Os demais itens da pauta, como licença-paternidade e parcelamento do adiantamento das férias, também ficam sem solução", informa o diretor do Sindicato da Bahia, Adelmo Andrade, presente na discussão. A única sugestão da Fenacrefi sobre o adiantamento foi fracionar as férias em duas vezes, o que só beneficia as empresas.
 
Representação
Na reunião, a Fenacrefi deixou em aberto o diálogo futuro acerca da representação oficial dos trabalhadores das financeiras, como os operadores de crédito. Enquanto o debate não é aprofundado, os financiários vão buscar, empresa por empresa, a associação dos trabalhadores à categoria. 
 

 

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