BB diz não para todas as reivindicações

A julgar pelas negociações, não será fácil arrancar novas conquistas do Banco do Brasil. A rodada desta terça-feira (30/08) foi marcada por negativas. Contratações, incorporação de escriturários ao PCR (Plano de Cargos e Remuneração), adoção do índice de 6% nas faixas da carreira de antiguidade e pagamento de VCP (Verba de Caráter Pessoal) para funcionários envolvidos em processos de reestruturação. Não foi a palavra de ordem para as demandas. 
 
A instituição negou a inclusão dos escriturários na carreira de mérito e deu como desculpa o antigo DEST (Departamento de Controle das Estatais), que segundo empresa proíbe o mérito para estes profissionais. 
 
Para o secretário geral do Sindicato dos Bancários da Bahia, Olivan Faustino, presente na reunião, o banco se esquiva, transfere a responsabilidade e empurra questões importantes ao invés de fazer propostas. “Ampliar o quadro, por exemplo, é uma das prioridades, já descartadas pela empresa”.
 
Sobre o BB Digital, a instituição recusou a adoção da Norma Regulamentadora 17, que determina, entre outros pontos, pausa de 10 minutos para cada 50 trabalhados para, por exemplo, quem fica por tempo prolongado em atendimento telefônico. 
 
Recusa também para o pedido de negociação específica sobre a situação deficitária do Economus, responsável pela previdência complementar e assistência à saúde dos funcionários oriundos da Nossa Caixa.
 
A direção da empresa informou que há estudos em andamentos para as reivindicações sobre a reclassificação de faltas de greve; pagamento dos vales refeição e alimentação para as licenças maternidade e saúde e remuneração do gerente de relacionamento.
 
A única parte positiva da negociação é a concordância do BB em instalar duas mesas temáticas (saúde e conflitos no ambiente de trabalho). Em contrapartida, recusou a específica sobre os cargos técnicos. A próxima rodada não tem data pra acontecer. 
 

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