FMI é contra valorização do mínimo

Após a primeira visita oficial ao Brasil depois da consumação do golpe na democracia, o FMI (Fundo Monetário Internacional) emitiu comunicado recomendando o fim de uma das medidas mais importantes de combate à pobreza, a valorização do salário mínimo.
 
A medida de valorização do salário mínimo é marca registrada dos governos Lula e Dilma, de 2003 a 2016. O aumento real foi de 76%, na última década, e de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), alterou o perfil de consumo e foi fator principal para a redução da pobreza no país. 
 
O FMI também recomendou a quebra de vinculação da aposentadoria e pensão do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao salário mínimo, o que afetará cerca de 25 milhões de brasileiros. Se, assim como o governo Macri na Argentina, Temer acatar estas recomendações, provocará um dos mais graves dos desmontes que vêm sendo feitos.