Problemas a rodo no Banco do Brasil

Trabalhar no Banco do Brasil está cada dia mais difícil. Ser correntista também. As agências estão sem qualquer estrutura de atendimento. O caos é resultado do processo de desmonte, promovido pelo governo Temer. Nas unidades da Bahia, são inúmeros os problemas.


O sufoco é maior no interior do Estado. Sem funcionário para atender a grande demanda, o setor de caixas é um transtorno só. O bancário sente na pele. Conferir o numerário no horário do expediente para detectar possíveis erros, como deve ser, virou missão impossível. 


Fazer a conferência depois do bater o ponto agora é rotina. Um problema duplo. Se o valor contado pelo funcionário não bater com o do sistema, a diferença sai do bolso do trabalhador. Um absurdo. Tem ainda a hora extra não contabilizada.  


Os problemas não param por aí. Cidades que antes tinham agências agora estão sem. O banco alega prejuízo com as explosões. Em outras, as unidades estão sendo transformadas em postos de atendimento. 


Para os clientes, é mais dor de cabeça com o deslocamento para municípios vizinhos. Para os bancários, mais sobrecarga de trabalho. Justamente o que o governo Temer quer. Dificultar a vida do trabalhador e do correntista. Assim destrói a imagem do banco público e abre caminho para a venda. 

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