Desemprego aumenta a desigualdade

O Brasil está mal das pernas. A economia não favorece a geração de emprego e renda e a sociedade volta a sofrer com altos índices de desigualdade. Mas o retrato fiel não passa na mídia comercial e tampouco está presente nos discursos enganosos de Michel Temer e Henrique Meirelles.

A última Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE verifica que a desigualdade de renda domiciliar per capita aumentou 3,5% no trimestre encerrado em março de 2017. O avanço barra um processo de queda sistemática no índice que, desde 2004, fez 30 milhões de pessoas saírem da miséria.

A causa maior para a alta na desigualdade é o desemprego que assola o país. No primeiro trimestre, a taxa de desocupação ficou em 13,6% e correspondeu a um total de 14 milhões de desempregados no país. Dentre estes, os jovens e os mais pobres são os mais afetados. Está explicado.