Reformas são maldades contra o povo

A tarde deste sábado (15/07) da 19ª Conferência dos Bancários da Bahia e Sergipe reservou um momento de explanações importantes sobre as reformas destrutivas da Previdência e da reforma trabalhista.

O professor e especialista em Direito do Trabalho, José Alvino, tratou da precarização total do trabalho proveniente da reforma trabalhista. “O que eles deram como modernização, na verdade, foi uma série de medidas pontuais que representa um imenso retrocesso. E o pior que isso foi feito dentro de um processo de desinformação da sociedade.”

Entre as maldades elencadas por Alvino, o banco de horas que passa a ficar nas mãos dos empregadores, a remuneração apenas proporcional ao tempo trabalhado e a redução do tempo de descanso, que fere inclusive normas internacionais de saúde. “Isso é contra os direitos humanos de qualquer trabalhador”.

Já o mestre em Direito Público, Antônio Soares Silva Júnior, enumerou os equívocos da reforma da Previdência, ainda em tramitação do Congresso Nacional. Soares destacou a situação do trabalhador rural e o impacto disso para a economia.

“Cerca de 72% dos municípios hoje tem como principal movimento na economia a aposentadoria dos trabalhadores rurais. Ou seja, se a reforma passar, com as dificuldades impostas aos trabalhadores rurais, a economia dos municípios será diretamente afetada.” Só equívocos, que geraram revolta e insatisfação de todos os presentes.