Nova forma de assédio moral no Itaú

Quando o assunto é assédio moral, o Itaú sempre inova, para pior. A empresa que lucrou R$ 12,345 bilhões nos seis primeiros meses de 2017 está coagindo os funcionários a serem testemunhas em ações judiciais com a aplicação de um curso, o "E-learning de Testemunhas".

A estratégia é perversa. Sob a desculpa de ensinar os trabalhadores a se portarem nas audiências judiciais trabalhistas, o curso, na verdade intimida os bancários a agirem de acordo com os interesses do banco nas audiências, além de, sorrateiramente, mostrar que o empregado não tem chances de vencer o Itaú em disputas trabalhistas.

Isso porque as aulas utilizam conceitos como o "melhor argumento é o que vale" e que o Itaú tem "compromisso com a verdade" para amedrontar os trabalhadores. Ainda mais agora com a aprovação da reforma trabalhista, que pode cobrar os honorários do próprio empregado que não conseguir provar os danos materiais e morais. 

 

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