Reforma trabalhista protege os bancos

Ao invés de proteger os trabalhadores, a reforma trabalhista de Michel Temer tem caráter protecionista para as empresas, que, a partir de novembro, poderão entrar na Justiça contra os empregados que ferirem a imagem de patrões como os bancos. É o chamado dano extrapatrimonial.

Segundo a nova legislação, o pagamento da indenização para quem ofender a imagem, marca ou nome da organização pode chegar a até 50 vezes o valor do salário do empregado. A sentença mais branda a ser dada pelo juiz é de até três vezes o rendimento mensal. 

Com a medida, as empresas tentam intimidar até mesmo os sindicatos nas campanhas de críticas às manobras desrespeitosas. Ou seja, quer punir até a livre manifestação dos trabalhadores.