Itaú à frente da privatização do BB

No Brasil de Temer, os interesses privados estão sempre acima dos públicos. Uma grave denúncia indica que o Itaú está por trás do desmonte do Banco do Brasil. A intenção seria preparar a instituição financeira, que há bem pouco tempo era a maior da América Latina, para a privatização.

De acordo com as informações, no ano passado, o governo contratou, sem licitação, a empresa Falconi Consultores de Resultados para fazer as mudanças no BB. Detalhe: o conselho administrativo da consultoria tem como um dos membros Pedro Moreira Salles, na época presidente do Conselho de Administração do Itaú e hoje presidente do Conselho Diretor da Febraban.

O resultado da reestruturação feita pela Falconi foi desastroso para o país. Entre as medidas, redução do número de agências (402 unidades foram fechadas), extinção de postos de trabalho (eliminação de 9.400 vagas) e redução da massa salarial dos funcionários. Cerca de 4 mil tiveram queda na remuneração.

Mas, não é só o Banco do Brasil que a Falconi está destruindo. A empresa também está na Petrobras e na Eletrobrás. Esta última já em fase de venda, mesmo lucrativa (em 2016 obteve ganho de R$ 3,4 bilhões e no primeiro semestre deste ano, R$ 1,7 bilhão) e fundamental para a população, assim como o Banco do Brasil que, como uma empresa pública, deve fomentar o desenvolvimento econômico e social do país. 

 

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