Governo acelera o desmonte da Caixa

Mais uma vez, a Caixa descumpre o que fala. Apesar de dizer, em negociação com os empregados, que não tinha a intenção imediata de fechar agências, a direção do banco faz justamente o contrário e muitas já têm até data para deixar de prestar atendimento à população.

Em Salvador, as unidades de Campinas de Pirajá e Paripe, que prestam serviço à população mais carente, encerram as atividades até o fim de setembro. A extinção das agências, essenciais para beneficiários do Bolsa Família, vai superlotar ainda mais as unidades próximas que receberão a demanda, como é o caso da Caixa da Praça da Revolução, próxima a de Paripe. 

Segundo a direção da empresa, as agências não dão lucro, por isso vão fechar. Em todo o país, são cerca de 100 ditas deficitárias. A justificativa não condiz nem um pouco com o papel que o banco público deve ter. A Caixa tem uma função social a cumprir: de atender programas sociais, como o Bolsa Família e outros benefícios a exemplo do seguro desemprego e o pagamento do PIS e FGTS. 

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