SBBA reúne com representantes do BB

O Sindicato dos Bancários da Bahia cobrou, durante reunião nesta sexta-feira (13/10), informações do Banco do Brasil sobre as agências que sofreram ataques e que estavam sem funcionar. Participaram do encontro o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, o diretor Jurídico da entidade e funcionário do banco, Fabio Ledo, e a secretária geral Jussara Barbosa, além de representantes da GEPES (Gestão de Pessoas) e da Super do BB. 

Segundo o banco, nos últimos dois anos 69 agências ou postos de atendimentos foram atacados (explosão ou arrombamento), sendo que 51 ainda estão fechados ou funcionando parcialmente.

No dia 29 de setembro, foi determinado o fechamento definitivo de seis agências que sofreram ataques. São elas as de João Dourado, Coração de Maria, Caldeirão Grande, Jussiape, Boa Nova e Ibititá. A Super avisou em primeira mão aos funcionários envolvidos sobre o fechamento e foi priorizada a realocação para agências próximas ou dentro da própria regional. 

Ainda não há definição sobre as outras agências porque depende da avaliação do Grupo de Trabalho, que envolve diversos setores do Banco do Brasil. Em relação à agência de Irecê, os representantes do BB informaram que voltará a funcionar com dinheiro em até 30 dias, pois aguarda a liberação do plano de segurança. O funcionamento pleno da unidade está previsto para junho de 2018. 

Os representantes da entidade também foram informados que o BB de Itagi, que foi fechado em dezembro de 2016, está funcionando há 15 dias. Ainda questionaram sobre a agência de Brejões. O Sindicato recebeu denúncias que os funcionários têm trabalhado em condições precárias.

O presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, afirmou que a entidade está atenta para cobrar a responsabilidade dos bancos com a sociedade e os trabalhadores. Para o diretor Fabio Ledo, é importante que o banco informe à população e aos funcionários, mas também não pode esquecer o compromisso firmado durante a reestruturação. “O Banco do Brasil se comprometeu em não fechar as agências nos municípios onde há apenas uma unidade. A população não pode ser prejudicada”.

 

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