País teve pior saldo de carteira assinada

Com o pior resultado em 31 anos, o Brasil fechou 2016 com 2 milhões de empregos com carteira assinada. Prova de que o golpe de Temer não foi a solução para os problemas do país. Dados do Ministério do Trabalho também comprovam que em 2015 foram perdidas 1,5 milhão de vagas. 

Os setores mais afetados são de serviços, construção e indústria. Perderam mais de 400 mil vagas, cada um. Apenas o Amapá abriu vagas em 2016, com saldo positivo de 3.678 postos (+3%), na relação estados (mais o Distrito Federal).

Do ponto de vista relativo, as maiores quedas foram no Rio de Janeiro (-6,5%), Ceará, Pará e Amazona (-6,4%), Bahia (-6,1%) e Espírito Santo (-6%) e as maiores perdas absolutas foram em São Paulo (-503 mil vagas), Rio de Janeiro (-289 mil) e Minas Gerais (-192 mil).

Todas as regiões brasileiras fecharam vagas em 2016. As mais afetadas, proporcionalmente, foram o Norte (-5,3%) e o Nordeste (-5,2%). Em números absolutos, o Sudeste foi o que mais perdeu (-1 milhão de empregos).