Adiado julgamento do caso Colombiano

O julgamento dos recursos da acusação e da defesa do caso Colombiano e Catarina, assassinados em 2010, previsto para esta terça-feira (21/11), no Tribunal de Justiça da Bahia, foi adiado para o dia 5 de dezembro, após um dos desembargadores pedir vistas ao processo. Para protestar contra a morosidade da Justiça, familiares e amigos fizeram um ato, em frente ao TJ-BA. 

No próximo dia 5, haverá um novo protesto para pressionar contra possíveis adiamentos. Os manifestantes realizarão um café da manhã logo cedo. O objetivo é passar todo o dia em frente ao TJ-BA, até que aconteça o julgamento dos recursos.

Presente no ato, o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, exclamou que os "homicídios não podem ficar impunes. Não podemos achar banal que crimes em nome da ganância, da busca cega por dinheiro e do roubo destruam pessoas e ideais". 

O diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Geraldo Galindo, irmão de Catarina Galindo, protestou. "Eles estão em liberdade. Não por falta de provas, mas sim porque utilizam dos recursos jurídicos para postergar a penalidade".

Entenda o caso
Paulo Colombiano era tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários e foi assassinado após descobrir uma fraude milionária no contrato de prestação de serviços, pela MasterMed. Catarina Galindo, esposa de Colombiano, estava com ele no carro, no momento da emboscada.

O dono da empresa, o oficial aposentado da PM Claudomiro César Ferreira Santana, é apontado como mandante e os funcionários Daílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Souza, são indicados como os executores. A acusação contesta a exclusão de responsabilidade de um acusado, o irmão de Claudomiro, o médico Cássio Antônio.