Estatuto prejudica empregados da Caixa

A Caixa ataca novamente os empregados com a inclusão de cláusulas trabalhistas no Estatuto do banco. Embora ainda não seja a versão final, o documento limita o custeio dos benefícios de assistência à saúde em 6,5% das folhas de pagamento e proventos, medida que descumpre o acordo coletivo. Também determina que o pagamento da PLR não poderá exceder o limite estabelecido em legislação.

As cláusulas ferem o direito à livre negociação e reduzem o acordo coletivo. No Saúde Caixa, a empresa garante que nada muda até 2020. Portanto, com mobilização é possível impedir que as alterações sejam feitas. Os empregados sabem que é possível. Graças à unidade, os bancários impediram que o banco fosse transformado em Sociedade Anônima no ano passado.

No caso da PLR, o pagamento é feito conforme o negociado entre os representantes dos trabalhadores e a direção da empresa durante a campanha salarial. Mas, como se trata de um cálculo de diversas variáveis, a inclusão desta cláusula no estatuto, prejudica com perdas o empregado, além de impedir uma efetiva negociação do acordo coletivo em setembro de 2018. 

É preciso que os empregados continuem alerta e informados sobre as mudanças e sigam mobilizados para evitar a retirada de direitos.