BB reduz jornada e corta salário de assistentes

O Banco do Brasil comete mais uma arbitrariedade contra os funcionários. A direção da empresa pressiona os assistentes de jornada de 8 horas que fazem parte do plano de funções que vigorou até 2013 a migrarem para outro atual, de 6 horas. Mas, junto com a redução da jornada, a empresa corta os salários. A queda na remuneração é de 12% em média.

Não é só isso. Quem não aceita é sumariamente cortado do cargo e tem de voltar à função de escriturário. A medida é um desrespeito generalizado, inclusive às normas internas do banco. Pela regra, o assistente tem o direito de permanecer no plano anterior, se quiser. Também não estabelece prazo para adesão.    

Segundo informações, a intenção do BB é se fugir do passivo trabalhista. Em diversas ações, a Justiça determina que a empresa pague a 7ª e 8ª hora dos comissionados como jornada extra. Mas, reduzir o salário do funcionário é uma arbitrariedade.

Tem mais, a direção não dá nenhuma garantia de permanência no cargo depois da migração. O Sindicato dos Bancários da Bahia destaca que a gratificação de função se deve a responsabilidade que o bancário tem no exercício de determinada atividade e não a jornada que cumpre. Até porque, muitas vezes, o serviço não se esgota na agência. 

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