Sindicato cobra solução sobre caso do Citiphone

Após o Itaú comprar o Citibank, algumas demandas dos funcionários ficaram pendentes. É o caso do Citiphone, que conta com cerca de 80 trabalhadores em Salvador.

Como as agências serão extintas, o clima de aflição é grande entre os bancários que ainda não foram realocados. Por isso, o Sindicato dos Bancários da Bahia cobrou posição do banco. 

Reunido com representantes do Itaú, na manhã desta sexta-feira (15/06), o Sindicato e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe cobraram o número exato de funcionários que já foram realocados e os que ainda estão no aguardo. A revindicação da entidade é que os empregos sejam mantidos. 

Em relação à realocação, a organização financeira informou que têm sido criadas possibilidades através do POC. O empregado que estiver de licença médica poderá aderir ao Programa de Oportunidade de Carreira quando retornar ao trabalho. 

Mas, o Sindicato alertou para as denúncias de que há distinção no perfil das pessoas chamadas para a seleção. Por exemplo, enquanto alguns bancários participam várias vezes do processo, funcionários acima de 35 anos têm sido excluídos. Discriminação. 

O SBBA também recebeu denúncias de que os trabalhadores têm sido pressionados pela adesão do PDV (Plano de Demissão Voluntária), que tem prazo até 19 de julho. Até mesmo gestantes e bancários que gozam de licença, ou seja, com contrato de trabalho suspenso, são assediados, inclusive, com ligações telefônicas. A entidade condena veementemente. 

Sobre o PDV, o Sindicato solicitou extensão do prazo e melhora no plano. Também fez comparação com o CPSA (Central de Processamento de Salvador), fechado em 2012. À época, o banco ofereceu condições melhores aos funcionários. 

Sobre as demandas, Itaú informou que vai dar um retorno. Participaram da reunião, os presidentes do Sindicato em exercício Euclides Fagundes, da Feeb, Hermelino Neto, o Superintendente de Relações Sindicais do banco, Marco Aurélio Oliveira, e o gerente de Relações Sindicais, Romualdo Jarbas.