Bancos cortam 2.675 vagas de trabalho em 2018

Mesmo com lucros estratosféricos, os bancos revelam o quanto estão descompromissados com país. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), somente nos cinco primeiros meses de 2018, foram fechados 2.675 postos de trabalho.

Os estados que mais desligaram foram São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Os três somados tiveram 13.958 dispensas no período. Em São Paulo foram registrados 52,6% do total de demissões, com 814 postos fechados no ano.

Outros dados revelam que Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 1.557 vagas até maio. Os desligamentos sem justa causa representaram 53,4% do total das demissões no setor bancário entre janeiro e maio de 2018. As saídas a pedido do trabalhador somaram 38,8% do total de desligamento.

Uma característica presente nas novas contratações dos bancos é a faixa etária e desigualdade salarial entre homens e mulheres. Existe uma concentração nas admissões de até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Já no contraste salarial entre gêneros, as 5.474 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e maio de 2018 receberam, em média, R$ 3.398,39. O valor corresponde a 71,5% da remuneração média auferida pelos 5.809 homens contratados no período.