Aposentado da Caixa desmascara farsa do tríplex

Diferente do que a grande mídia fez, um bancário aposentado da Caixa visitou o tríplex do Guarujá, no litoral paulista, atribuído ao ex-presidente Lula para comprovar a farsa. Manoel Meneses saiu de Salvador dias antes do leilão do apartamento, em maio, para ver de perto e registrar cada detalhe.

O aposentado verificou que o imóvel não era as mil maravilhas divulgadas incessantemente. A realidade não condizia com o que o juiz Sérgio Moro e os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) afirmaram. Para eles, o ex-presidente recebeu R$ 2,2 milhões como propina da OAS pelo apartamento e as reformas, supostamente custeadas pela empreiteira. Impossível.

Meneses constatou que o 'tríplex da OAS' não estava em tão bom estado e que imóveis vizinhos foram reformados. A porta era original, de compensado inferior, piso aparelhado com cerâmica simples (igual ao do hall social de acesso ao apartamento), vasos sanitários sem tampa, colchões populares comuns, ainda envolvidos no plástico, móveis de aglomerado, cozinha simples, corrimão de escada em aço carbono etc.

O ex-empregado da Caixa se questionou como jornalistas investigativos experientes da Globo,  Época, Isto é,  Veja, Estadão e Folha não realizaram uma simples vista, como ele fez. Para ele, Lula está do lado da verdade e o judiciário está do lado da mentira, da farsa. “Espero que passe rápido esta quadra lastimável da nossa história brasileira”, concluiu Meneses.