Brasil está em queda livre. Um retrocesso total

Desde que o golpe jurídico-midiático-parlamentar começou a ser construído, o Brasil desce ladeira e a população carente é quem mais sente. Os indicadores sociais, que até 2015 apresentavam melhoras, despencaram, colocando 6,27 milhões de pessoas de volta à pobreza.

O país tem atualmente 23,3 milhões de famílias abaixo da linha da pobreza, com renda mensal de R$ 233,00, ou seja, na miséria absoluta. O aumento da taxa de desemprego ajuda a escancarar o retrocesso. Quase 13 milhões estão sem trabalho. Entre os países da América Latina, apenas o Haiti está em situação pior do que a do Brasil no quesito emprego.

A política de austeridade não poupa nem a saúde. O SUS (Sistema Único de Saúde) está sendo desmontado em benefício às empresas de assistência médica. A educação também teve investimentos cortados e programas importantes acabaram ou reduziram. É o caso do Ciência Sem Fronteiras, extinto pelo governo.

A política neoliberal tem reflexo ainda no resultado do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O Brasil ocupa a 79ª posição entre os 189 países da Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).