Previsão de consumo das famílias volta a cair

O Banco Central reduziu de 3% para 2,1% a previsão para o crescimento do consumo neste ano. O consumidor não tem fôlego em meio a um país sem rumo, sem soberania e sem democracia. O desemprego, ainda elevado, já vinha segurando os gastos das famílias, mas a greve dos caminhoneiros piorou o cenário, minando a confiança dos brasileiros. 

Chegar no mercado, passar as compras no caixa e perceber que o dinheiro já não tem o mesmo valor, é um acontecimento corriqueiro na vida do cidadão. De acordo com estudo do IBRE-FGV, a expectativa dos consumidores brasileiros para a inflação nos próximos 12 meses passou de 5,4% em julho para 5,7%, o maior valor registrado desde dezembro de 2017. 

Ou seja, o salário mínimo cada vez mais mínimo ante uma inflação que só faz os preços aumentarem. Nas lojas, o número de mercadorias encalhadas aumentou. A retomada do crescimento aos poucos fica mais distante com a incerteza eleitoral. As pessoas reduziram a intenção de ir às compras e de fazer financiamentos. Conseqüência disso é uma economia estagnada.