Falta de saneamento gera alto custo para o SUS

A política pública atual não prioriza a atenção básica e sobrecarrega o SUS (Sistema Único de Saúde). No ano passado, foi gerado um custo de R$ 100 milhões devido às internações hospitalares de pacientes em todo o país por doenças causadas pela falta de saneamento básico e acesso à água potável.

Os dados do próprio Ministério da Saúde apontam um total de 263,4 mil internações em 12 meses. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cada dólar investido em água e saneamento resultaria em uma economia de US$ 4,3 em custos de saúde. No Brasil, o saneamento básico geraria uma economia anual de R$ 1,4 bilhão. Mas a política de austeridade do neoliberalismo despreza esse dado. 

O Plano Nacional de Saneamento Básico tem a meta de universalização do saneamento até 2033. O que representaria um gasto de cerca de R$ 15 milhões anuais, ao longo de 20 anos. Entretanto, segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 44,92% dos esgotos coletados no país são tratados atualmente.