Após golpe de 2016, país tem recorde de falências

Com o golpe de 2016, a estimativa é de que a quantidade de empresas em recuperação judicial seja maior no fim deste ano, chegando ao maior número de falências dos últimos 10 anos. No primeiro semestre, o número de empresas em recuperação judicial subiu 9,7% em relação ao mesmo período de 2017.

A Serasa Experian apontou que foram 753 pedidos contra os 685 registrados no acumulado de janeiro a junho do ano passado. Consultorias especializadas estimam que este ano termine com 948 empresas decretando falência. 

Companhias médias e grandes têm sido afetadas e 34% delas decretaram falência do total de pedidos registrados neste ano. Os prejuízos são resultado da recessão e do baixo consumo das famílias resultantes das políticas recessivas do governo Temer, além da alta do dólar. 

Já ingressaram com pedidos de recuperação judicial a fabricante de cosméticos Contém 1g, a produtora de refrigerantes Dolly e o aeroporto de Viracopos. Sem conseguir reestruturar as dívidas, a rede de livrarias Laselva e unidades do Grupo Schahin, não conseguiram reestruturar suas dívidas e decretaram falência.