Até 50 mil pessoas podem morrer de forma precoce

A interrupção do programa Mais Médicos no Brasil e o congelamento dos investimentos federais na atenção básica de saúde, fruto do teto de gastos, podem atingir até 50 mil pessoas que, sem a assistência necessária, morreriam de forma precoce, ou seja, antes dos 70 anos.


A afirmação parte do levantamento foi feito pelo Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (Universidade Federal da Bahia), pelo Imperial College, da Inglaterra, e pela Universidade Stanford, dos Estados Unidos, que simularam diversos cenários da saúde pública no Brasil.


Como não é novidade, a maioria das mortes seriam em áreas mais pobres do país, que hoje são cobertas por doutores cubanos do programa Mais Médicos. É O afirma o professor do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA, Davide Rasella, um dos autores do estudo.