Com Bolsonaro, a economia segue na pior

A economia brasileira segue estagnada e sem demonstração de recuperação, como prometida por Jair Bolsonaro. Houve recuo de 0,41% em janeiro na comparação com o mês anterior no IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que funciona como um sinalizador do PIB.

Pela terceira vez consecutiva, a projeção de crescimento da economia em 2019 foi reduzida pelo mercado financeiro. Passou de 2,28% para 2,01%. Os indicadores que tratam do setor de serviços, da produção industrial e do endividamento familiar também não corresponderam ao esperado.

No caso da produção industrial, a queda registrada pelo IBGE na semana passada foi de 0,8%, no comparativo ao mês anterior. A indústria de transformação ocupa somente 11,3% do total do PIB, enquanto a indústria como um todo, com a extração de minérios, petróleo, gás natural e a construção civil, representa 22%. 

Outro fator que demonstra a estagnação econômica é o encolhimento de 0,3% em janeiro em relação a dezembro no volume do setor de serviços do Brasil. Em fevereiro, o percentual de famílias endividadas chegou a 61,5% em fevereiro. Alta de 1,4 ponto percentual em relação aos 60,1% apontados em janeiro deste ano e 0,3 ponto percentual maior em relação a fevereiro de 2018, quando o indicador alcançou 61,2% do total de famílias.