Se isolamento não for feito, o cenário pode ser pior

O combate ao coronavírus deve ser a prioridade. No Brasil, caso não sejam tomadas medidas firmes por parte do governo federal o final será trágico. O país pós pandemia terá um rastro de miséria se não forem deixados de lado o discurso de privatização e a filosofia do Estado mínimo. 


É evidente que sem serviços públicos, sem saúde pública, leia-se SUS, sem servidores públicos, sem gestores públicos que tomem atitudes para organizar, administrar e cuidar da população, o fim não é nada bom. O Estado, a máquina pública, precisa tomar as rédeas da situação. 


Já passou da hora de o governo federal colaborar efetivamente, levar o coronavírus a sério, injetar recursos para a saúde, e deixar governadores e prefeitos continuarem o trabalho para diminuir propagação da doença. Até o início da tarde desta terça-feira (31/03), foram confirmados 4.695 casos. 


O número poderia ser bem menor, pois o Brasil teve muito tempo para se preparar desde que o coronavírus começou na China e chegou com força a? Europa. Mas, ao contrário disto, o governo viu a crise chegar e se instalar. 


Para piorar, Bolsonaro tem colocado a vida de milhares de brasileiros em risco, tratando a doença como uma ‘gripezinha’, sem importância e preocupado apenas com a economia. Ainda convocou manifestações contra o distanciamento social. Infelizmente, com estas atitudes, o país terá no final da pandemia um rastro de miséria, desemprego, desigualdade e pobreza.