Luta das centrais pela retomada da valorização do salário mínimo 

O Brasil tem o segundo pior salário mínimo real entre 31 países, de acordo com a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Retomar a política de valorização do piso, portanto, é uma das medidas importantes para elevar o poder de compra e socorrer a população. 

 

Preocupados com a situação do povo brasileiro, castigado pela agenda ultraliberal dos últimos anos, cerca de 500 sindicalistas se reúnem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, nesta quarta-feira (18/01), em Brasília, para anunciar a constituição de uma mesa nacional a fim de debater o valor do salário mínimo. 


O piso salarial deste ano ficou fixado em R$ 1.302,00, reajustado em 7,4%, enquanto a inflação somou 5,93% no ano passado. Os sindicalistas defendem o aumento salarial para R$ 1.342,00, reajuste de 10,7%, sendo um acréscimo de R$ 130,00 na renda de 60,2 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).   


As centrais sindicais também defendem a política de valorização do salário mínimo, que beneficia cerca de 57 milhões de trabalhadores, instituída por Lula, mas destruída em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, além da regulamentação do trabalho por aplicativos e o fortalecimento da negociação coletiva.

 

“Um dos compromissos de campanha do presidente Lula foi a retomada da política de valorização do salário mínimo, que chegou a atingir, no seu segundo governo, uma valorização de 70%, a maior das últimas cinco décadas”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo. 

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