CEE questiona Caixa sobre mudanças

A falta de transparência da Caixa com as mudanças promovidas pelo banco tem gerado um clima de insegurança e medo entre os empregados. Um dos exemplos é o projeto de transformação digital, que prevê o destacamento no processo “teia” de cerca de dois mil funcionários para atuar de forma exclusiva por até 2 anos. A alteração deve gerar ainda mais sobrecarga entre os trabalhadores. 

Por Ana Beatriz Leal

A falta de transparência da Caixa com as mudanças promovidas pelo banco tem gerado um clima de insegurança e medo entre os empregados. Um dos exemplos é o projeto de transformação digital, que prevê o destacamento no processo “teia” de cerca de dois mil funcionários para atuar de forma exclusiva por até 2 anos. A alteração deve gerar ainda mais sobrecarga entre os trabalhadores. 


Diante da situação, a CEE (Comissão Executiva de Empregados) enviou ofício à direção da Caixa, com diversos questionamentos, já que os trabalhadores estão sendo impactados, mas não têm acesso a informações de forma clara. Está todo mundo “perdido”.  


A Comissão também quer informações sobre o impacto da PDV (Plano de Demissão Voluntária), que prevê o desligamento de até 3.200 empregados. Além disto, pede esclarecimentos sobre a contratação de uma consultoria para realizar estudo de adequação das funções gratificadas. O movimento sindical tem interesse em fazer parte da discussão. 


Entre as alterações que têm tirado o sono de todo mundo, a criação de novas superintendências, o fechamento de unidades e a centralização do jurídico. É preciso esclarecer estas questões.