Mais 24,4 milhões de brasileiros saem da insegurança alimentar

Os indicadores não deixam a menor dúvida do valor da democracia social para as camadas que mais necessitam da ajuda do Estado. Dois dias após a constatação de que somente no ano passado 91,7% das crianças na primeira infância - 0 a 6 anos - de famílias inscritas no CadÚnico saíram da pobreza, o IBGE divulga novos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, segundo os quais, no mesmo período, 24,4 milhões de brasileiros deixaram de passar fome.

Por Rogaciano Medeiros

Os indicadores não deixam a menor dúvida do valor da democracia social para as camadas que mais necessitam da ajuda do Estado. Dois dias após a constatação de que somente no ano passado 91,7% das crianças na primeira infância - 0 a 6 anos - de famílias inscritas no CadÚnico saíram da pobreza, o IBGE divulga novos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, segundo os quais, no mesmo período, 24,4 milhões de brasileiros deixaram de passar fome.


Em 2022, último ano do desastrado governo Bolsonaro, quando milhões de brasileiros tinham de disputar ferrenhamente ossos em lixões ou comer pelanca de galinha para não morrer de fome, o Brasil tinha 33,1 milhões de pessoas (15,5% da população) em insegurança alimentar e nutricional grave. Pois bem, só em 2023, primeiro ano de Lula, este número caiu para 8,7 milhões de brasileiros (4,1%). É o grande diferencial entre a democracia social e a agenda ultraliberal. 


A pesquisa foi realizada tomando como referencial metodológico a EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar), cuja identificação e classificação dos domicílios são feitas conforme o nível de segurança alimentar dos moradores. Pois é, reduzir de 15,5% para 4,1% o percentual de brasileiros que passam fome em apenas um ano é um feito considerado recorde, muito comemorado pelo governo Lula.