Na Funcef, redução da meta atuarial é prejudicial

Desde 2017, a Funcef reduziu a meta atuarial de 5,5% para 4,5%, mesmo com os planos de benefícios atingindo rentabilidade. A medida é totalmente prejudicial aos participantes. No caso do Plano Saldado, custou cerca de R$ 6,5 bilhões em reservas a serem compensadas, sobretudo em época de equacionamento.

Por Renata Andrade

Desde 2017, a Funcef reduziu a meta atuarial de 5,5% para 4,5%, mesmo com os planos de benefícios atingindo rentabilidade. A medida é totalmente prejudicial aos participantes. No caso do Plano Saldado, custou cerca de R$ 6,5 bilhões em reservas a serem compensadas, sobretudo em época de equacionamento.


Por conta disso, o GT (Grupo de Trabalho) composto por entidades representativas dos bancários aponta que reverter a decisão equivocada e adotar taxa de juros da meta atuarial mais adequada é uma das soluções. Já no REG/Replan Saldado e Não Saldado, o valor foi praticamente equivalente ao déficit acumulado nos dois planos até setembro (R$ 6,6 bilhões) de 2018.

 

Se o ajuste na meta atuarial não tivesse sido feito, o déficit poderia ter sido zerado ou mantido em valores.


Para os participantes do Reg Replan Saldado e Não Saldado, a queda da taxa representou alta do déficit, o que impactou ainda mais o equacionamento. Além disso, os participantes da ativa do Novo Plano e REB também são prejudicados, pois pagam um “equacionamento vitalício” com a redução da taxa