Funcionários do Santander debatem pauta

Segurança, cobranças de metas, emprego, manutenção de direitos, condições dignas de trabalho, saúde, demissões e terceirização são as principais pautas dos funcionários do Santander. Com o objetivo de debater as demandas, os dirigentes do banco espanhol da Bahia e Sergipe se reuniram nesta sexta-feira (26/04).

Por Renata Andrade

Segurança, cobranças de metas, emprego, manutenção de direitos, condições dignas de trabalho, saúde, demissões e terceirização são as principais pautas dos funcionários do Santander. Com o objetivo de debater as demandas, os dirigentes do banco espanhol da Bahia e Sergipe se reuniram nesta sexta-feira (26/04).


Por conta da cobrança diária de forma exagerada e o assédio moral impostos pela empresa, sobretudo com a falta de bancários, quem está nas agências precisa dar conta de tudo. Com isto, a saúde dos trabalhadores fica ainda mais fragilizada. Apesar de os 55.615 empregados brasileiros responderem por 17% do lucro global do conglomerado espanhol, não impede que o Santander demita, feche agências e retire portas giratórias em unidades, expondo clientes e funcionários a total insegurança. 


Para piorar a situação, o banco amplia a terceirização ao criar sete empresas para atuar com serviços financeiros, deixando de cumprir a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. Para isto, alega de que são de outras empresas. Absurdo. Os problemas enfrentados pelos bancários da Bahia por conta da mudança do plano de saúde para Unimed também foram destaque.


O resultado das discussões será levado para os encontros específicos por banco durante a 26ª Conferência da Bahia e Sergipe, marcada para 18 e 19 de maio, em Salvador.