Presidente do BB defende economia ao invés de vidas

É estarrecedor o posicionamento das figuras que ocupam o alto escalão do governo Bolsonaro. Enquanto as grandes potenciais mundiais ampliam as ações para salvar vidas humanas no combate ao coronavírus, executivos que hoje ocupam uma cadeira em cargos importantes no Executivo criticam o isolamento social, para priorizar a economia.


Assim como Jair Bolsonaro, que defende o fim do isolamento no combate ao novo coronavírus, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes defendeu que a maior parte da população seja infectada “o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente”. Um completo absurdo.


Segundo o presidente do BB, é preciso usar a lógica a partir de declarações médicas que apontam que a epidemia se extinguirá após atingir e imunizar, uma parcela da população, cerca de 70%. 


De acordo com Rubem Novaes, “se isto é verdade, o que realmente importa é que os velhinhos e os já doentes estejam entre os 30% da população que não será contaminada pelo vírus. Afinal, são eles que demandam atendimento de UTIs e apresentam maior taxa de letalidade”. 


No Brasil, os dados sobre o perfil das pessoas infectadas não estão tão de acordo com o que se observa em outros países. A maioria das pessoas que testaram positivo para a COVID-19 não tem nem 50 anos de idade. Vale atentar. 
 

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