Pobreza deve aumentar na AL após a pandemia

A pobreza na América Latina e Caribe, que vinha crescendo, em decorrência da política de austeridade implementada por governos de direitas, tende a disparar com o coronavírus e a paralisação da economia mundial. Mais gente deve passar fome na região, segundo aponta novo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). 


O principal problema está em não garantir o acesso à alimentação da população mais vulnerável, que por ter de cumprir as medidas de segurança impostas pela pandemia, perdeu a fonte de renda que já era baixa. 


Especificamente no Brasil, a FAO reforça a importância de manter as merendas escolares oferecidas aos estudantes que participam dos programas de alimentação, assim como os beneficiários do Bolsa Família. Outras estratégias para diminuir os impactos da pandemia na alimentação é entregar alimentos para as comunidades vulneráveis, decretar a isenção de impostos sobre alimentos básicos para famílias com crianças em idade escolar, e também distribuir em domicílio alimentos frescos, e se possível da agricultura familiar.


O problema é que no Brasil, além de demorar a liberar o auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 para que as famílias consigam ao menos se alimentar, o governo neofascista de Jair Bolsonaro ainda ignora completamente os agricultores familiares. Preocupação só com o grande capital.