Na Cassi, novo modelo de custeio prejudica associados

A Cassi estuda um novo modelo de custeio do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. O movimento sindical fica ainda mais preocupado porque a atual diretoria é alinhada ao BB, que tenta reduzir a participação nos custos da assistência médica.


Sem qualquer discussão prévia, tanto a diretoria indicada pela instituição financeira, quanto a eleita pelo funcionalismo insistem na ideia que há necessidade de reavaliar a participação dos associados da Caixa de Assistência nos custos para aumentá-la. Não escondem a existência do estudo da nova fórmula de custeio que prejudica os trabalhadores.


Vale ressaltar que existe compromisso com o movimento sindical que a coparticipação deve retornar aos patamares anteriores a 2018, quando o aumento provisório foi negociado somente com o intuito de sanear a Cassi.


Pelo atual modelo, a contribuição dos associados é de 4% sobre as verbas salariais, com contribuição mínima de R$ 120,00. Já o BB contribui com 4,5% sobre o total das verbas salariais, sendo que o valor mínimo é R$ 135,00. No caso dos dependentes, a contribuição dos é 2%, com limitação de R$ 300,00. Para os funcionários da ativa, 1,75% (1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro), também limitado a R$ 300,00.


Os representantes dos funcionários não vão aceitar qualquer alteração que traga mais onerações aos associados. Ainda mais que um estatuto que define o modelo de custeio na Cassi foi aprovado recentemente.