Caixa flexibiliza os protocolos para os terceirizados

Apesar de adotar medidas de proteção à saúde dos empregados por conta da pandemia causada pelo coronavírus em resposta ao movimento sindical, a Caixa flexibiliza os protocolos de quarentena e afastamento dos grupos de risco para os trabalhadores terceirizados do banco. Durante reunião, nesta terça-feira (02/06), a CEE denunciou a prática.


A Comissão Executiva dos Empregados afirmou que a empresa está permitindo que trabalhadores do grupo de risco voltem a atuar nas agências e são ameaçados de demissão se negarem o retorno. O movimento sindical reforça que os protocolos de saúde e segurança contra a Covid-19 também são aplicados aos terceirizados da Caixa.


O protocolo 1 determina que em casos confirmados ou suspeitos de estar contaminado pela doença nas agências, o trabalhador deve ser afastado imediatamente e colocado em quarentena por cinco dias. No protocolo 2, é estabelecido que a agência seja fechada para higienização por uma empresa contratada. Porém, o banco abandonou as medidas para os terceirizados.


A construção dos protocolos foi baseada nas demandas das entidades e ouvindo todos os trabalhadores, sem distinção se eram bancários da Caixa ou terceirizados. O cumprimento é fundamental para a saúde dos empregados e dos clientes. Os trabalhadores têm desempenhado papel fundamental no atendimento ao público, colocando a saúde em risco diariamente para cumprir o papel da Caixa de atender a população, principalmente a mais carente.