Santander demite meio à pandemia de Covid-19

Apesar de o Santander negar, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) confirmou, durante reunião virtual nesta quarta-feira (10/06), que estão ocorrendo, sim, demissões por todo Brasil. O banco espanhol negou nesta terça-feira (09/06) ter planos de reduzir o quadro de funcionários em cerca de 20% do total. Mentira.


Só São Paulo perdeu mais de 20 bancários nos últimos dias, além de outras demissões em outros estados da região Sudeste. Em Salvador, um empregado já foi demitido. O setor atingido no país foi o Corporate. 


O movimento sindical repudia a atitude do Santander, que além de descumprir acordo firmado com a Fenaban de não demitir ninguém durante a pandemia causada pelo coronavírus, ainda continua cobrando metas dos bancários. O banco alega que o compromisso era de dois meses e já acabou em maio, mas o acordado com a Federação Nacional dos Bancos era de não realizar demissões até o fim da pandemia. 


É um absurdo o Santander pensar só em lucro, sendo que no primeiro trimestre de 2020 obteve rendimento de R$ 3,77 bilhões. Os funcionários estão sofrendo com assédio moral e com cobrança de metas ainda mais ofensiva. Isto vindo de um banco que recebeu dinheiro do governo federal neste período a pandemia. 

O Santander cria problemas na mesa de negociação com a Fenaban. Destoa das demais empresas. Não respeita acordo e nem a discussão com o movimento sindical. Não existe nenhum compromisso nem com os bancários, nem com a sociedade.