Governo paga só 32% do recurso para aliviar a crise

Até julho, o governo Bolsonaro não havia destinado um terço do total previsto para complementar os ganhos de brasileiros que tiveram os contratos de trabalho suspensos ou os salários cortados, com redução de jornada, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. 


Dos R$ 51,6 bilhões, somente R$ 16,5 bilhões ou 32% foram pagos para aliviar os efeitos da crise, segundo auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União). Enquanto o dinheiro do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda não cai na conta, o trabalhador pena aguardando a boa vontade do governo. 
 

Além disso, o relatório do TCU sobre o desempenho da política pública, que deve ser julgado nesta quarta-feira (05/08), demonstra que existem possíveis fraudes. Aponta o pagamento de benefícios a pessoas mortas antes mesmo do acordo de redução salarial ou de suspensão do contrato ser feito e casos de trabalhadores que recebem por múltiplos vínculos de emprego.