Brasil tem recuperação econômica incerta
O governo federal declara que o Brasil está se recuperando. Só não diz para quem, porque o trabalhador sente no bolso as consequências da política econômica ultraliberal e entreguista de Bolsonaro.
Embora o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tenha verificado uma melhora na produção industrial em junho – avanço de 8,9% ante maio –, o desempenho positivo se deve, sobretudo aos programas de auxílio destinados às empresas e também a renda emergencial.
Vale ressaltar que inicialmente o governo Bolsonaro propusera auxílio de R$ 200,00 aos trabalhadores atingidos pela crise sanitária. O valor só subiu para os atuais R$ 600,00 depois de intensa manifestação dos movimentos social e sindical no Congresso Nacional.
Os economistas alertam que, com o fim do auxílio, o cenário econômico pode piorar, já que o mercado de trabalho segue ruim. A taxa de desemprego não para de crescer e encerrou o segundo trimestre em 13,3%, atingindo 12,8 milhões de pessoas.
O número, no entanto, é ainda maior, já que muitas pessoas não estão inclusas na taxa por terem desistido de procurar emprego em decorrência das dificuldades. Desta forma, não são consideradas desempregadas.
