Descaso de Bolsonaro aumenta desigualdade

A população está abandonada à própria sorte com Jair Bolsonaro. Com a redução no número de beneficiários e no valor do auxílio emergencial, a desigualdade e a fome vão crescer no país. Apesar da mobilização dos movimentos sociais e sindicais, o benefício passou de R$ 600,00 para R$ 300,00.


Desde o início da pandemia do novo coronavírus, cerca de 43 milhões de brasileiros não tiveram acesso à renda emergencial e tentam sobreviver em meio à crise econômica e sanitária. A perda média no rendimento do povo foi de 20,1% no primeiro trimestre da pandemia de Covid-19, passando de R$ 1.118,00 para R$ 893,00 mensais.


Para completar o descaso, o número de famílias mais vulneráveis que poderiam receber o Bolsa Família, passou de 1,76 milhão para quase 1,9 milhão entre junho e agosto. Alta de 127 mil dos que estão fora do programa e que correm risco de não ter um prato de comida.   


Na outra ponta, a quantidade de bilionários no país subiu 16% e a renda deles aumentou 33%. O governo ainda socorreu os bancos privados, ruralistas e militares. As desigualdades, a fome e o desemprego estão visíveis, mas Bolsonaro insiste em argumentar que falta recursos.