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Negros têm mais chances de serem baleados pela polícia

O preconceito racial continua expondo negros à violência. Segundo levantamento realizado pelo Departamento de Sociologia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), a população negra tem de três a sete vezes mais chances de serem baleados pela polícia. 


A pesquisa leva em consideração a abordagem, letalidade policial e prisões em flagrante, segundo as características de cor/raça. O recorte só foi possível pelas características raciais presentes nos boletins de ocorrência. 


Um dos problemas diagnosticado pelo levantamento é o modelo de policiamento ostensivo adotado no Brasil, baseado na busca de atitudes suspeitas. Características corporais e sociais da população negra e periférica, como o uso de boné de aba reta, camiseta de time, andando em grupo, ou até mesmo pelo movimento corporal, um andar meio gingando, são vistas como um risco potencial.


Policiais negros também são vítimas do racismo estrutural, que o Estado brasileiro continua a legitimar. De acordo com a pesquisa, os oficiais revelam “intranquilidade” ao serem abordados pelos colegas, quando estão à paisana. Os policias negros sentem a necessidade de se identificar de imediato, quando parados numa blitz, por temerem a reação dos colegas de farda. 

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