SBBA questiona funcionamento do Edifício 2 de Julho

Mesmo com decretos estadual e municipal que estabelecem medidas restritivas em Salvador, algumas áreas do Edifício 2 de Julho, onde funcionam escritórios da Caixa, insistem em manter atividades presenciais. A medida expõe empregados, que poderiam trabalhar remotamente, ao risco de contaminação pela Covid-19.


Há mais de uma semana, o Sindicato dos Bancários da Bahia questiona a matriz, em conversa com a GERET, sobre a manutenção do trabalho presencial no edifício e também levou o assunto para a Comissão Executiva dos Empregados. Nesta sexta-feira (05/03), o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, fez denúncia à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), explicitando o absurdo a que os funcionários estão sendo submetidos.


A entidade ainda formalizou uma queixa na Vigilância Sanitária do Município, na terça-feira (02/03), propondo a realização de uma vistoria no local. Devido à alta demanda de denúncias, a visita não foi realizada, mas o órgão respondeu que já está com a inspeção no Edifício 2 de Julho agendada.   


Em um dos setores, como a CESAV, que não tem atendimento ao público diretamente, a informação obtida é que a ordem é manter 40% do trabalho presencial. A ordem explícita vem da GEADV. Um desrespeito aos empregados, expostos sem nenhuma necessidade.


O Sindicato tem reforçado a atuação e acompanha todas as unidades da Caixa no Estado. A luta é para que sejam ampliados os protocolos de proteção à saúde neste momento de agravamento da Covid-19.