O terror volta às agências bancárias da Bahia

A insegurança nas agências bancárias da Bahia está sempre em pauta. Os ataques são rotina e preocupam funcionários e clientes. No Estado, foram registradas 11 ocorrências neste ano. Mas, abril tem sido o mês mais explosivo. Em apenas 72 horas foram quatro casos, três no interior.


A fragilidade na segurança e a facilidade de acesso e fuga tornam as explosões as ocorrências mais registradas há alguns anos. Todos os ataques verificados neste ano foram com o uso de explosivos.


O Bradesco é o banco mais atacado, com quatro ocorrências neste ano. Em seguida, aparece o BB, três ataques. Na Caixa e no Banco 24 Horas foram dois casos, cada. 


Embora os problemas gerados pelos ataques sejam inúmeros, o setor bancário, que no ano passado, mesmo com a pandemia, obteve lucro de R$ 79 bilhões, nada faz para inibir as ações das quadrilhas especializadas. Pelo contrário. Reduz os investimentos e muitas vezes fecha as agências permanentemente.


A população é a principal afetada, pois fica sem atendimento. Os moradores precisam se deslocar quilômetros até municípios vizinhos para fazer simples operações. Um prejuízo para o comércio local.