Bancários e Fenaban debatem agravamento da pandemia
No pior momento da pandemia do coronavírus, os bancários sentem na pele o peso da responsabilidade por continuarem trabalhando e seguem exigindo um protocolo mínimo unificado dos bancos. O assunto foi debatido pelo Comando Nacional, em reunião com a Fenaban, nesta segunda-feira (12/04). Os representantes dos trabalhadores solicitaram também informações claras sobre os números de contaminados e óbitos por banco.
A Federação Nacional dos Bancos até fala que é possível a criação do protocolo unificado, mas se esquiva quanto a divulgação de dados de contaminações. A categoria cobrou também acompanhamentos digno para os trabalhadores recuperados e que ficaram com sequelas.
Um assunto levantado na reunião é o atendimento de clientes contaminados, estabelecendo um risco aos trabalhadores e outras pessoas que precisam dos serviços. A Fenaban reforçou que é proibido o acesso em tais condições, mas não está convencida da eficácia da sanitização semanal nas unidades, quando foi cobrada a ação como método de reduzir contaminações.
Algumas solicitações como a necessidade de colocação de acrílicos nas agências, metas, a Fenaban não respondeu. Quanto à emissão de CAT sobre Covid-19, a Federação se esquivou, assim como fornecimento de máscaras aos funcionários, item primordial durante a crise sanitária, colocando dificuldade para adquirir em larga escala.
O Comando Nacional dos Bancários denunciou a situação dos funcionários em trabalho remoto que estão há cerca de 1 ano sem função e com uma alta carga de horas negativas a pagar. A Fenaban acatou a preocupação e deve responder nas reuniões seguintes.
Outra solicitação da categoria foi o fim das visitas externas presenciais, em que a Fenaban ficou de consultar os bancos, e também foi pautado o calendário de vacina H1N1, quando foi respondido que os bancos já estão com calendário pronto. A próxima reunião deve acontecer em breve, mas os sindicatos estarão atentos para cobrar que os bancos resguardem a vida dos trabalhadores.
