Caixa quer que empregado colabore para o desmonte 

Os empregados da Caixa estão sendo pressionados a destruir a própria empresa. Sob o comando de Bolsonaro, que quer o desmonte da estatal, Pedro Guimarães, presidente do banco, tenta empurrar partes da instituição financeira na Bolsa pressionando os trabalhadores a comprarem as ações como parte das metas. Tudo para acelerar o IPO da Caixa Seguridade, anunciada para o dia 29, e vender mais uma fatia fundamental da instituição financeira.  


A direção do banco pretende adiantar salários dos empregados e autorizar a conversão de Apips ou ausências permitidas e de licença prêmio, desde que vinculadas à IPO da subsidiária de seguros. Para conseguir o que quer, submete os bancários ao assédio moral, com ameaças de descomissionamentos e transferências arbitrárias, para comprar ações e bater as metas desumanas. 


A Caixa, através do trabalho dos empregados, demonstrou na pior pandemia mundial, especialmente com o pagamento do auxílio emergencial, o quanto é importante para a população e para a retomada da chamada normalidade econômica.


O governo Bolsonaro pressiona para o fatiamento do banco para favorecer o mercado privado. Força a todo custo que os trabalhadores colaborem com o desmonte da empresa com o “plano de incentivos aos empregados Caixa IPO Caixa Seguridade”. A situação é tão grave que tem causado piora do sofrimento emocional e psicológico dos bancários. Inadmissível.
Mobilizações
Como parte das mobilizações em defesa da Caixa 100% pública, os empregados da Caixa da Bahia e Sergipe participam de uma grande plenária na segunda-feira (19/04), às 19h.  No dia 22, acontece uma assembleia também às 19h. A luta dos sindicatos também é pelo pagamento justo da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) e a vacinação contra a Covid-19 para todos.